terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mudança ou prá frente é que é o caminho e nem se ohe para trás.

É engraçado quando percebemos, por causa da idade e da experiência, que a nossa vida é um somatório de partes. Quando somos putos, essas partes são bem divididas entre o que é nosso e dos outros. Nem nos apercebemos que os momentos são apenas momentos e não memórias que poderão alcançar um futuro, em que o que acontece hoje acontecerá amanhã mas sem enfado.
Chegados a uma certa altura, temos que optar por mudanças. E estas acontecem quando menos se espera ou porque as fazemos acontecer. Quanto mais tarde se muda, mais memórias acompanham essa confusão. Juntamos experiências e tentamos fazer com que o baralho se embrulhe num castelo de cartas. Infelizmente sabemos que ele cairá. Mas temos esperança, sempre uma esperança que, desta vez, ele se mantenha firme nem que seja por mais um momento.
E quando esse acontece, percebemos que fomos bafejados pela sorte que é, apenas, a de ter uma vida.

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